
As emissões globais de CO2 do setor energético permaneceram estáveis em 33,3 bilhões de toneladas de gás carbônico entre 2018 e 2019. A informação foi anunciada Agência Internacional de Energia (IEA), no dia 12 de fevereiro. No período, a conta ficou no zero a zero. Apesar da redução de 400 milhões de toneladas de emissão de CO2 em países desenvolvidos, incluindo Estados Unidos e Europa, o volume de países emergentes cresceu 400 milhões.
No relatório do IEA, o uso de fontes renováveis de energia (como solar e eólica), a ampliação da nuclear e a substituição de carvão por gás natural contribuíram para a redução de emissões em nações ricas, às quais o IEA se refere como “economias avançadas”. Conforme o IEA, a estabilização é essencial para conter a mudança climática, mas é preciso uma ação muito mais marcante para reduzir o aquecimento global em um acréscimo de até 2°C.
“A partir desse resultado, vamos intensificar o nosso trabalho para que 2019 seja lembrado como pico definitivo nas emissões globais, e não só mais uma pausa no crescimento”, afirmou Faith Birol, diretor executivo do IEA, em comunicado à imprensa. “Essa estabilidade nas emissões é bem-vinda e traz otimismo para que possamos lidar com a mudança climática nesta década”, acrescentou.
Segundo o relatório, há uma tendência de queda de emissões de CO2 em épocas de crise econômica global, como ocorreu em 2018. Porém, em 2019, o PIB global cresceu 2,9% sem que as emissões aumentassem.
Via Bene Energy | Energia solar de verdade.
texto por: portal solar